RIMAS DA MUDANÇA
Eis que chega a razão,
Desmontando as utopias
E as poéticas “anomalias”
Hospedadas no coração.
A ciência, calada e omissa,
Inventa sua própria missa.
A arte, abstrata e covarde,
Virou um cão que não late.
Sobra religião, mas falta fé.
O teatro mudou de endereço
E agora professa o seu terço
No palco descrente da mídia.
O poeta, redivivo, se refaz:
Liberado por ora da prosaica rotina;
Arremessa longe a sua rima,
Deixando a insensibilidade para trás.
( Por Pablo Robles - POETA DO SOCIAL )
domingo, 31 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário