domingo, 14 de outubro de 2012

Heróis (anônimos) da sociedade




Na véspera do Dia do Professor, compartilho esse trecho do livro de Augusto Cury, o Semeador de Ideias (pág. 185). Minhas incursões na docência ainda são muito pontuais, mas na medida em que eu for terminando minha Licenciatura em Ciências Sociais – o que não está longe – estarei mais aberto a mergulhar profissionalmente no desafio da educação escolar. 
“(...) Outros professores e professoras ficaram tão sensibilizados que pediram autógrafo ao Semeador de Ideias. Mas ele lhes disse:- Mestres pedindo autógrafo a mim? Peçam uns aos outros. Vocês são os verdadeiros heróis da sociedade. Sobrevivem num ambiente estressante, sem notoriedade social e com baixos salários. Não são gigantes? Sobre seus ombros está o futuro da humanidade, e cobram e reclamam tão pouco por isso. Não são heróis? – E reiterou suas palavras: - Vocês mudam o mundo ao mudar o mundo de um aluno. Obrigado por existirem (...) 
O mundo precisa cada vez mais de gente que acredite nas pessoas e nas instituições. A mentalidade que predominou entre as gerações recentes foi incapaz de construir uma sociedade mais solidária, negócios mais justos e relações mais tolerantes. Professoras e professores, sozinhos, podem ser incapazes de mudar o mundo. Mas sem uma educação baseada em novos paradigmas e atitudes, o planeta naufragará ainda mais fundo.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A Ciranda da Poesia Infantil


A CIRANDA DA POESIA INFANTIL

Lembras quando o sorriso era espontâneo?
Quando o olhar era simplesmente humano?
Quando nosso (con)viver não tinha um plano?
Detalhes perdidos com o adultecer dos anos...

Sua chegada ao mundo é um fenômeno mágico.
Tudo se reencanta, as famílias se redescobrem.
Pena que o espetáculo às vezes se torna trágico.
As prioridades do casal nem sempre coincidem.

Cada criança é uma esperança que se lança
Para um mundo mal parido, cheio de ameaça;
Onde as carreiras valem mais que os valores
E os interesses predominam sobre os amores.

Tempos de crises econômicas, morais, afetivas...
Corações partidos naufragando em lares desfeitos.
Partidos sem coração amamentando reles prefeitos.
Precisamos fecundar e embalar outros paradigmas!

Que exemplos estamos herdando aos pequenos
Quando nos deixamos capturar pelas redes sociais
E se hipnotizar por jogos decisivos e novelas globais?
Os filhos, netos... estão ali; suplicando afetos, acenos!

Pesquisamos mais o horóscopo
Do que o universo das crianças.

Apertamos mais o controle remoto
Do que as bochechas das crianças presentes.

Consultamos mais as cotações das bolsas
Do que as estatísticas das crianças carentes.

De que adianta tanta tecnologia sem poesia?
Tanta correria e competição sem humanidade?
Salvem os mais jovens, que ousam sonhar mais!
Protejam os mais velhos, antes que fiquem pra trás!
Sobretudo, amem as crianças que já vieram e que virão,
Curtindo e melhorando esta ciranda, de geração em geração!

( POETA DO SOCIAL )

Poesia especial em homenagem ao Dia das Crianças 2012