Qual a sua sensação ao passar um dia vidrado e anestesiado pela overdose da grande mídia? Se tais notícias fossem alimentos e meus ouvidos fossem bocas (sugiro aos melindrosos saltarem esta linha), eu imediatamente vomitaria, pois meus intestinos se recusariam a digerir (para depois defecar o que não presta) tanto sensacionalismo, tantas matérias trágicas, tantos escândalos embalados a conta gotas. Que horror... Os telespectadores não são uma anta.
Meio sem querer fui sendo arrastado para e pela blogosfera. O que pretendia ser um espaço despretensioso de desabafos pessoais foi de repente assumindo intenções mais organizadas. Concluí que podia, como todo blogueiro iniciante, fazer alguma diferença na internet. Ajudar a conscientizar até pessoas que não me conhecem e das quais eu não sei nem o nome. Mas que encontram eventualmente alguma sintonia com aquilo que escrevo, comento e publico.
Quem dera se o dia tivesse 48 horas! Teríamos muito mais tempo para ler livros, arriscando fazer algumas resenhas; investigar acontecimentos, ousando criar alguma matéria; escrever histórias bem elaboradas, dando vida a enredos e personagens. Porém, o fato de termos pouco tempo não significa, sob hipótese nenhuma, que não temos tempo para nada. Principalmente quando investimos em algo cujo único chefe é a nossa consciência.
O Grito Pacífico, depois de gritar baixinho por vários meses, quer gritar mais longe. A partir de agora, minhas centenas de contatos de e-mail passarão a receber os Ecos do Grito Pacífico, um resumo mensal das postagens ecoadas pelo meu blog. Como reza a etiqueta virtual, quem não quiser me avisa que eu deixo de enviar. Mas quem gostar, fique sempre à vontade para indicar aos amigos. Ainda sou leigo em recursos de formatação. Contudo, algum conteúdo útil jaz por aqui.
Como digo no meu blog, este espaço é apenas “um grão de areia nas dunas da blogosfera”. No entanto, é proibido esquecer que as sementes de hoje serão os frutos de amanhã. De grão em grão podemos mudar o mundo. De blog em blog podemos mudar atitudes. De leitor em leitor podemos exercitar a solidariedade comunicativa. Como nos canta Gonzaguinha, “nós podemos tudo, nós podemos mais”. Pelo menos eu e você já somos nós. Obrigado!!!
sábado, 29 de novembro de 2008
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1 comentários:
É isso ai, Paulo, continue "gritando".
abraços,
Iêda
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