Apesar da poluição que costuma sair da grande mídia, mostrando muitos vezes uma desgraça atrás da outra, como é bom sentir o perfume das boas notícias, principalmente quando todas as classes (pobres, médias e ricas) podem sorrir com ela, lavando de orgulho a alma de uma potência que já é cada vez mais presente no mundo e cuja sustentação inclusiva desse desenvolvimento só depende do tijolo que cada brasileiro deposita, com seu trabalho, sua educação, sua esperança, sua solidariedade e sobretudo sua vontade de ser grande sem esmagar os pequenos.
(Uma semana fraterna a todos e todas!!! PABLO ROBLES)
TÍTULO ORIGINAL DA NOTÍCIA: Diminui a pobreza no Brasil
FONTE: Carta Capital - 05/08/2008
Pesquisas divulgadas nesta terça-feira apontam: mais de três milhões de pessoas deixaram a pobreza nos últimos seis anos e a classe média brasileira cresceu na última década e já é maioria no País.
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), presidido por Marcio Pochmann, a queda de 32,9% para 24,1% no número de pessoas pobres nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil, entre os anos de 2002 e 2008, é motivada pelo crescimento econômico.
A pesquisa, baseada nos dados nos dados das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (Pnad), define como “pobre” pessoas com renda per capta igual ou inferior a meio salário mínimo (R$ 207,50 por mês).
Os ricos, segundo o mesmo estudo, são classificados pela renda igual ou superior a 40 salários mínimos (R$ 16,6 mil por mês) e continuaram “estáveis” entre 2003 e 2008: há cinco anos, o percentual de pessoas pertencentes às famílias ricas caiu de 1% para 0,8%, o mesmo patamar de 2007.
“Quando temos como referência os dois extremos (pobres e ricos), verificamos que está aumentando a chamada classe média emergente”, afirmou Pochmann.
Em complemento aos dados do Ipea, o levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que as famílias “classe média”, que ganham entre R$ 1.064 e R$ 4.591 representou 51,89% da população em 2008, dez pontos percentuais do que os 42,26% de 2004.
A classe baixa, com renda abaixo de R$ 1.064, caiu de 46,13% para 32,59%. Para a pesquisa, a FGV reuniu números do Ministério do Trabalho e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Mesmo com a crise externa, o Brasil vive um momento fantástico. A classe média vai bem apesar da situação perigosa do cenário mundial. Há uma diminuição da desigualdade e um crescimento da classe média, que esteve estagnada nos últimos 20 anos”, afirmou o economista Marcelo Néri, durante a apresentação do estudo.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
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1 comentários:
O problema é qual critério utilizar pra dizer se uma pessoa deixou de ser pobre ou não.
Não é dificil perceber que em Fortaleza aumentou vertiginosamente o número de pessoas pedindo esmolas, crianças nos ônibus vendendo balas etc.
Acho que o acesso aos bens de consumo através de programas de transferência de renda não pode ser considerado elemento determinante para dizer que pessoas deixaram de ser pobres ou não.
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