sábado, 30 de agosto de 2008

MOTIVAÇÃO: Medo versus Infinito

Há passos que queremos dar. Sabemos como é importante seguir em frente, caminhar. Mas o corpo rodopia no ar e não avança. As atitudes não mudam e até se encolhem. Dilemas que eram decisões vitais viram indecisões banais. Uma resistência invisível penetra em nossas fraquezas, nos fazendo titubear e repudiar os menores desafios. O futuro nos assusta como se conspirasse contra nós. Nossas verdades gritam, nossa fé esperneia, os sonhos lacrimejam, mas nossa consciência um tanto mórbida parece surda e cega diante de tais apelos. Os pensamentos e as emoções não se entendem e acabam se tornando inimigos ferrenhos. Não merecemos cair nessas armadilhas, pois o medo, devastador dos mais lindos lares mentais e anseios pessoais, é sempre uma presença intrusa, confusa e corrosiva em nossas vidas. Devemos enfrentar, suportar e desarmar nossos medos, cuja origem costuma ser imaginária e se evapora diante da mínima coragem. Não é uma simples questão local de psicologia motivacional. Talvez seja um problema universal de preguiça astronômica: por que trancafiar o Sol no eclipse da noite quando a sua vocação é brilhar de dia? Portanto, não se apague, não tenha medo. Para deixar entrever o infinito, o céu jamais dispensará a sua luz.

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