“Outro dia, um amigo fez um comentário que me deixou pensativo... disse que eu era um eterno sonhador e que deveria pensar se não seria melhor manter os pés no chão.
Sonhar ou manter os pés no chão!
Por eu reconhecer que, realmente, era um sonhador convicto, acreditava que não precisando negar aquela característica pessoal, seria mais fácil encontrar uma resposta.
A primeira conclusão foi que eu não conseguiria sair do lugar sem fazer algumas comparações com outras pessoas, tão sonhadoras quanto eu.
Lembrei-me de Monteiro Lobato: “Tudo vem dos sonhos. Primeiro sonhamos, depois fazemos”.
Quem sabe por aí, eu poderia encontrar a minha resposta!
Santos Dumont sonhou que podia voar. Deu asas à imaginação e hoje temos o avião. Dessa forma, diminuímos a distância.
Alexandre Graham Bell sonhou em conversar com alguém distante, e hoje temos o telefone. Outra vez, diminuímos a distância.
Henry Ford sonhou em produzir carros em série, e hoje temos inúmeras fábricas produzindo e, mais uma vez, diminuímos a distância.
A mesma situação aconteceu com muitas outras invenções. Alguém teve um sonho, o sonho de criar algo que pudesse melhorar a nossa qualidade de vida, e quem sabe, diminuir cada vez mais, as distâncias, que separam as pessoas.
Portanto, vamos sonhar à vontade, vamos construir nossos castelos no ar.
Com certeza, logo mais à frente, vamos também conseguir construir os alicerces, que possam transformar nossos castelos e sonhos, em realidade.
Quem sabe, dentro de cada um deles, vamos encontrar a nossa felicidade.
Se, na escola da vida, não conseguimos aprender o que nos é ensinado, pelo menos podemos aceitar que, no “Baile da Vida, a felicidade seja nosso eterno Par”.”
Texto: Jesus Prado Amador
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