Tempos de Mudança
Fundir os cacos da alma
Voltar a regar o jardim da mente
Trocar o tapete do sorriso
Aguçar o faro coletivo da gente
Antecipar o futuro através da poesia
Embelezar a vida através do mistério
Reviver o passado através da música
Externar a essência através do silêncio
Captar a sintonia fina da natureza
Fazer as pazes com a sensibilidade
Dialogar sem hipocrisia e estreiteza
Combater os focos de desumanidade
Substituir os jogos em vez das regras
Surpreender alguém com elogios inesperados
Se permitir um pouco tatear às cegas
Emancipar sentimentos outrora racionalizados
Desfazer as teias do negativismo
Inovar as tradições do romantismo
Rasgar a bíblia suicida do consumismo
Driblar os tentáculos do sensacionalismo
Valorizar a dignidade da mão suada
Mudar aquela foto mofada e sem graça
Inaugurar a roupa que estava relegada
Vencer o medo traiçoeiro que te ameaça
Mudar os caminhos para salvar os destinos
Reencarnar a lucidez de desencarnar ilusões
Reaprender a perdoar os próprios desatinos
Democratizar a luz que brilha nas escuridões
(Por Pablo Robles - Poeta do Social)
terça-feira, 19 de abril de 2011
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