POETA SOU EU?
Poeta sou eu?
A arte me escolheu?
Pouco importa quando tudo é porta
E até as janelas podem ser atalhos
De caminhos que já foram retalhos
Aposentados em labirintos quase sem volta
Acredito na inspiração da poesia
Como a luz escondida, reprimida
Sempre a esperar por um novo dia
Mesmo quando a fé parece vencida, esquecida
Pão nosso de cada poema que faz da vida magia
Lágrimas são apenas sorrisos trocando de roupas
No abismo de surdos tropeços reencontro sinfonia
Palavras bailando ao som de rimas sadias ou loucas
Mundos injustos, dilemas fúteis, relações vazias
Tormentos e anomalias me deixando pelo avesso
Como se fossem proibidos recomeços e utopias
Mas sempre resisto, amanhecendo em cada verso
domingo, 2 de agosto de 2009
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5 comentários:
Muito lindo...amei.
Beijo Pablo, sempre venho te ler...parabéns!!!
Não sou anonimo, sai, mas é a Celismar.
Beijo Pablo...saudades sempre filho.
Obrigado, Celismar, pelo seu carinho e interesse por minhas poesias, quando transformá-las em livro, vc e família ganharão um exemplar, rs, abraços!
Muito lindo o poema, traduz o que muitas pessoas sentem e não conseguem e/ou não têm a devida coragem de publicar.
O mundo é muito injusto, desigual, ilusório, porém é como você diz: sempre há um novo dia, um novo romper da aurora e quando confiamos em Deus e mesmo em meio aos dilemas, surge uma luz no fim do túnel e quando temos forças pra resistir e lutar por algo melhor.
aposto que vc e uma pessoa injusta e desleal com os colegas. não tem etica
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