sábado, 24 de maio de 2008

FILME SOCIAL: A Corrente do Bem


FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: A Corrente do Bem.
DIRETOR: Mimi Leder.
GÊNERO: Drama.
ANO: 2000.
PAÍS: Estados Unidos
DURAÇÃO: 122 min.
ELENCO: Kevin Spacey, Helen Hunt, Haley J.Osment, Angie Dickinson, James Caviezel, Jay Mohr.

SINOPSE

Durante uma de suas aulas de Estudos Sociais, o professor Eugene Simonet (Kevin Spacey de "K-Pax , O Caminho do Bem") faz um desafio aos seus alunos: criar um projeto que mude o mundo.
Inspirado por este desafio, Trevor McKinney (Haley Joel Osment, de "O Sexto Sentido" e "A.I.-Inteligência Artificial") cria um jogo chamado "Pay it Forward", algo como "passe adiante". O jogo é bem simples: alguém ajuda três pessoas e cada uma dessas três deve ajudar mais três e assim por diante.
Trevor resolve colocar sua idéia em prática e inicia a "Corrente do Bem". Apesar dele achar que seu projeto não está surtindo efeitos, as pessoas a quem ele ajudou estão ajudando outras e a corrente está se espalhando, chegando até Los Angeles, onde o repórter Chris Chandler (Jay Mohr) resolve investigar para descobrir onde começou a idéia.
A iniciativa de Trevor, além de ajudar a várias pessoas, ajuda principalmente ao seu professor e a Arlene (Helen Hunt de "Always"), sua mãe, os quais, ao enfrentarem seus medos e limitações, começam a modificar suas vidas.

COMENTÁRIOS DIVERSOS

O filme é baseado no romance homônimo da escritora Catherine Ryan Hyde e nos transmite a bela mensagem da prática da caridade e de como o mundo seria um lugar muito melhor, se ao invés de violência, conseguíssemos implantar esta corrente.
O filme mostra também que apesar de simples, esta idéia exige muito esforço nosso, pois é preciso coragem e determinação para saírmos do nosso comodismo e passarmos a dar a mão ao outro. É a prática do fazer ao outro o que gostaríamos que nos fizessem.
Contando com a ótima atuação de um elenco maravilhoso, com destaque para o talentoso Haley Joel Osment (então com 12 anos), filme é muito bom, tanto pelo roteiro, como pelas reflexões a que nos leva, além do que, pode ser assitisdido por toda a família.
Recomendamos o filme e principalmente recomendamos que você passe a integrar a "Corrente do Bem". Para quem sabe, trazermos esta ficção para realidade e ajudarmos a transformar este planeta num mundo melhor.

FONTE: http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/filme27.html

É um filme maravilhoso, que nos inspira a trabalhar por um mundo melhor.
Este filme conta a história de um garoto que acredita que podemos mudar o mundo a partir da ação voluntária de cada um. (...)
O que mais chama a atenção neste filme é que ele mostra o quanto podemos fazer pelos outros e como isto se torna uma bola de neve ou um efeito dominó: a iniciativa de uma garoto acaba se espalhando pelo país inteiro.
Na nossa vida também é assim, temos um peso maior do que imaginamos na vida daqueles que nos cercam. É por isso que Joseph Campbell dizia: “Salve a si mesmo e salvará o mundo”. Cada pessoa que consegue superar suas dificuldades, mesmo sem querer, acaba inspirando, influenciando os demais.
Vale lembrar que influenciamos as pessoas (positiva ou negativamente!!!) pelo que fazemos e não pelo que falamos. Por isso, devemos ter o dobro de responsabilidade com o nosso comportamento/postura, porque, embora muitas vezes não notemos, estamos o tempo todo trocando experiências com os outros, educando e sendo educado por eles.
Para quem ainda não assistiu, vale a pena assistir. Para todos que viram, inspirem-se nesta idéia!
Eu também acredito que, se cada um fizesse a sua parte, construiríamos um mundo muito melhor. Vamos tentar?

AUTORA: Dora Guiseline
FONTE: www.doraguiseline.com

O conto do passarinho que traz água no bico para apagar o incêndio na floresta é de certa maneira revivido nesse filme, cuja mensagem é: você fazendo sua parte pode salvar o mundo, ou pelo menos deixá-lo melhor. "A Corrente do Bem" é um drama que traz conflitos cotidianos de pessoas normais.
(...) é uma forma de alertar o mundo que é tão simples ajudar o outro e que cada um de nós é responsável pelo mundo em que vivemos. Que cada qual deve fazer sua parte para que este seja melhor ou pior. Como relatei antes, o roteiro busca explorar problemas do dia a dia, os conflitos familiares, as rejeições por ser uma pessoa marcada por algum defeito, problemas com o vício, a violência urbana, a falta de amor e entendimento mútuo. Fatos que nos acompanham rotineiramente e que muitas vezes tomamos como naturalizados e não fazemos nada por pensar que cada um deve cuidar de si. Esquecemos que as pessoas precisam de nós para superar obstáculos.
Às vezes me pergunto o que realmente podemos definir como um drama? Simplesmente o fato de sairmos do cinema chorando ou totalmente emotivo? Ou será que a base que alimenta a película serve para refletirmos a vida e voltarmos nossos olhares para os problemas realmente focados no roteiro? Acredito que as duas coisas caminham bem juntas e Mimi Leder soube explorar isso muito bem em sua direção, mesmo com uma dosagem alta de apelo emocional. (...)

AUTORA: Sandra Kátia
FONTE: http://www.cinemacomrapadura.com.br/criticas/343

2 comentários:

Anônimo disse...

quais são os poblemas sociais do filme ??

PABLO ROBLES disse...

Olá, mais do que retratar problemas sociais (coletivamente falando), o filme nos convida a praticar uma grande solução social: promover a solidariedade, a partir da iniciativa altruísta de cada, gerando assim efeitos (sociais) multiplicadores e transformadores. Abraços, Pablo