sábado, 23 de fevereiro de 2008

MENSAGEM: O Mistério da Bananas


O MISTÉRIO DAS BANANAS INTOCÁVEIS*

“(...) Se você identifica alguma forma complicada de executar determinada tarefa, pergunta ao gerente do setor: “Por que isso é feito assim?” Ele responde, sem pensar: “Não sei, isso sempre foi feito assim.” Esse gerente está com o freio de mão puxado e também está puxando o freio de mão da empresa.

A resposta dele lembra a história do cientista que pendurou vários cachos de bananas no alto de uma jaula. Nessa jaula, havia cinco macacos e uma escada. Durante a experiência, quando um macaco tentava subir pela escada para pegar as bananas, o cientista jogava uma forte ducha gelada nos demais e os macacos ficavam apavorados, enfurecidos, descontrolados, pulando de um lado para o outro. Depois de certo tempo, com a repetição do banho geral em cada tentativa, os macacos passaram a agredir aquele que tentasse subir na escada, até o dia em que todos os macacos desistiram de subir pela escada e abandonaram a idéia de comer as bananas.

Para dar prosseguimento ao teste, um dia o cientista substituiu um dos macacos por outro que não havia passado pela experiência. Assim, quando esse novo macaco tentava subir pela escada, no mesmo instante, levava uma surra dos demais. Naquele momento da experiência, o homem já não jogava mais a ducha fria. Não existia mais mangueira e as bananas estavam lá, à disposição, só que os macacos não chegavam mais perto da escada nem deixavam que o outro subisse.

O cientista passou a substituir um a um, todos os macacos e, cada vez que ele fazia isso, esse outro símio, que não sabia da história da ducha, tentava subir na escada, e era surrado pelos demais. Um dia, finalmente, os cinco macacos do início da experiência tinham sido substituídos. Mesmo assim, os que estavam na jaula continuavam surrando todo novo indivíduo que tentasse subir na escada. Eles nem sabiam por que agiam daquela maneira; não sabiam que um dia alguém tinha jogado uma ducha gelada em outros macacos. Eles não sabiam de nada, mas não mudavam seu comportamento simplesmente porque naquela jaula aquilo sempre tinha sido feito assim.

Neste momento, muitos gerentes, supervisores, superintendentes, chefes em geral, estão parados, feito macacos de laboratório, olhando para as bananas no teto e ignorando todo tipo de escada que apareça. Eles estão paralisados, com medo de mudar o que “sempre foi feito assim”, com medo de apanhar dentro da jaula. Empresas não devem ser jaulas, devem ser janelas (...).”

*Título criado didaticamente por mim. Texto reproduzido na íntegra e extraído do livro O Poder das Idéias, do autor e empreendedor Ricardo Bellino,pela Editora Campus (págs. 96-7).

MEU COMENTÁRIO REFLEXIVO

Acredito que essa historinha se repete frequentemente em nosso cotidiano; em múltiplas versões, ambientes e situações. Porém, sabe-se que o conformismo e muitas resistências culturais (individuais, coletivas e organizacionais) constituem grandes obstáculos para a geração de novos padrões de desenvolvimento e felicidade. Que esta mensagem nos convide a rever nossas rotinas, paradigmas e (pré)conceitos... suscitando novas perguntas, novos caminhos, novas respostas, novos valores, novos sonhos, novas relações, novos resultados, novas mudanças, novas verdades, novos horizontes... rumo àquilo que temos, somos e podemos de melhor, tanto para os próprios seres humanos como para todos os outros seres vivos (macacos e não-macacos).

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