ENTRELAÇANDO RIMAS E RUMOS
Do nada, surgem versos.
Escorrem rimas, sentidos inconfessos.
O absurdo do mundo se desnuda.
As máscaras caem e tudo muda.
A lágrima sincera dissolve o sorriso fingido.
O aborto da arte ameaça o poema mal parido.
Dos versos, entretanto, reciclam-se esperanças.
Contra retrocessos, a ousadia pura das crianças.
O sentimento do planeta passa pelos dedos.
O toque da vida, a comunhão dos arvoredos.
Somos um mosaico caótico de finitos e vazios
Costurado por imponderáveis e utópicos desvios.
Ainda existe luz atrás da promessa cansada.
A felicidade de repente já está na gente.
Basta desatar os medos e humanizar os fios.
Na dúvida, deixa o amor guiar a caminhada.
( Poeta do Social )
quinta-feira, 1 de março de 2012
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