segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Por mais tolerância nos corações

Abro o noticiário na internet para ver repercussões saudáveis (quer da situação ou oposição) sobre a posse da Dilma e deparo-me com comentários "doentes", incitando o assassinato de nossa atual presidenta. Ela que inclusive enfatizou no seu discurso a união nacional, estendendo a mão a todos os políticos de qualquer sigla para erradicar a miséria, consolidar o sistema de saúde, valorizar os professores, combater o crack e tantas outras prioridades dignas de qualquer país desenvolvido ou perto de chegar lá, como o nosso.

Eis o link da triste notícia: http://www.blogcidadania.com.br/2011/01/jovens-pregam-assassinato-de-dilma-no-twitter/

Há brincadeiras que escondem os preconceitos mais funestos e ódios mais ameaçadores. Repasso essa mensagem em caráter de alerta com a convicção de que práticas (mesmo virtuais) de cunho nazista não podem ser toleradas. Sequer combinam com a tradição pacífica do Brasil e a índole igualmente serena que inspira este blog. Espero que vocês, caso tenham oportunidade, em seus ambientes educativos, conversas juvenis, debates em grupos organizados, dentre outros espaços, ajudem a comentar e refletir sobre esta grave questão.

A propósito, um dos comentaristas da referida notícia nos lembra que "Todo tipo de crime na web pode ser denunciado aqui http://www.safernet.org.br/site/ ou aqui no Ministério Público Federal http://denuncia.pf.gov.br/

Oremos pela paz a partir de nossos corações, abençoando com doses de ternura e tolerância o novo ano que desponta...

2 comentários:

Diego disse...

O bom é ver o Eduardo Guimarães fazer o mesmo com os “degenerados”, e culpando seus pais, a mídia e o Serra.
Cara, eu não gosto muito da palavra tolerância não. Soa como algo superior, magnânimo, que carrega uma certeza, verdade que os outros não carregam. É como se eu soubesse da verdade e o outro não, e por saber da verdade, sou melhor e tenho que ter mais paciência para os que não sabem. Eu acho melhor ser intolerante, mas sabendo que todos tem o direito a vida e a dizer o que bem entender, assumindo o que disse.
Eu acho, que o problema não tá na falta de tolerância e sim na vontade que “todos” têm de terem um líder ou serem lideres, como o Lula. O Lula que fez isso, o Lula que fez aquilo, esquecendo de se colocar como alguém que carrega sua importância tão quanto que a do Lula.
Há também, o maniqueísmo de dizer que o Lula é Deus e o FHC é o Diabo. Que o Serra é isso e a Dilma é aquilo. Eu concordo que o Lula fez um governo melhor que o do FHC, e que a Dilma era melhor que o Serra. Mas vá perguntar para algum petista o que ele acha do Serra, do PSDB, da burguesia (esquecendo que ele faz parte dela). Eu só via ódio. Quando falava-se mau do Lula, eu só via os filhos dele dizendo que não deveria se discutir aquilo. Como assim? Eu tenho que ficar calado, mesmo que eu esteja errado, eu tenho que ficar calado?
O foda que nesse país, todos querem ter um pai e uma mãe, como foi a propaganda da Dilma. Todos se acham com verdades, esquecendo que a verdade nunca existiu. Ela é apenas um consenso de poucos ou de muitos.

Abraço!

Marcos R. disse...

Obrigado Pablo para seu posto, e para a resposta de Diego.
A questao da verdade e interessante, mais nao e tao vazio ou universal, nao, enfim, eu sugero. Meu bacharelado foi direcionado no estudo de antropologia biologica, com um foco no origem, na evoluçao da cultura. Depois, trabalhei como assistente social para varios anos e estudei alguns mestres nas disciplinas relacionadas, como Freud, Jung, e mais recentemente, os brasileiros Nise de Silveira e Arnaldo A. da Motta.
Tambem comprei produtos naturais em lojas especializadas quando possivel, e co-operativas tudo quando possivel. Diego fala da verdade de relatividade sociocultural, e com analise mais cientifico, podemos ver padroes nas vidas de cada pessoa quem acredita alguma coisa. Muitos ricos in alguns lugares acreditam na superioridade deles, por exemplo. Porem, em Alemanha onde existe uma filosofia social desde antigamente, um grupo de ricos pediu para mais impostos neles para aumentar investimentos publicos. Hitler foi uma perversao temporaria desta visao social. A economia verde desde Konrad Adenauer reflete o foco da sociedade moderna e mais democratica.
Em psicologia social e outras disciplinas aplicadas, o processo esta chamado "contrucionismo social." A realidade representado por Lula em particular representa a habilidade de cada pessoa, povres em particular, a desenvolver nas condicoes certas. Lula seguiu um caminho que foi ajudado por os pais dele, como Marina Silva tambem. Eu acrescentasse o MST.
Cada um de nos tem referenca aos dez mandamentos de Moises, incluidos com os mandamentos de cuidar de Jesus. Nos temos uma responsibilidade a disciplinar aqueles quem quebra os leis de uma sociedade pacifica. Pelo lei, psicologia, economia solidaria, musica, e outros caminhos, podemos criar condicoes que limite tolerancia a quem nao ameaca o bem estar e sustenabilidade do meio ambiente e outras pessoas, eu sugero em concordo com a Organizaçao Internacional de Trabalhadores ligado a ONU, e o muitos ONGs participando no Forum Social Mundial.