quarta-feira, 7 de março de 2012

POESIA: Luz Fraternal

LUZ FRATERNAL

Mulheres, lindas e insubstituíveis!
Aqui e ali, mil e um motivos pra sorrir,
Apesar de lágrimas não deixarem de cair.
Dentro de ti, ecoam utopias belas e sensíveis.

Tua bandeira ilumina e humaniza os horizontes.
Na usina da tua alma, a poesia dança, se recicla.
No batuque do teu coração, o amor se multiplica.
Tuas mãos generosas, estendidas, viram pontes.

Abençoado o homem que acolhe tuas carícias
E se perde no labirinto diáfano de tuas malícias.
Teu grito se fez história e acalentou revoluções,
Enfrentando o patriarcado que oprimia gerações.

No carnaval da biologia, a natureza exala magia.
Na montanha do mercado, teu ser galga cidadania.
Na ciranda das relações, tu és a bússola da sintonia.
No escuro das crises, és a chama que pondera e alivia.

Sem as estrelas, é impossível admirar o cosmos.
Te almejamos, porque sem ti quase nada somos.
Sem a tua luz fraternal, a sirene do caos desperta,
A beleza perde o encanto e ficamos fora de órbita.

( Pablo Robles - POETA DO SOCIAL )

POESIA ESPECIAL EM HOMENAGEM AO DIA DAS MULHERES 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

POESIA: Entrelaçando Rimas e Rumos

ENTRELAÇANDO RIMAS E RUMOS

Do nada, surgem versos.

Escorrem rimas, sentidos inconfessos.

O absurdo do mundo se desnuda.

As máscaras caem e tudo muda.

A lágrima sincera dissolve o sorriso fingido.

O aborto da arte ameaça o poema mal parido.

Dos versos, entretanto, reciclam-se esperanças.

Contra retrocessos, a ousadia pura das crianças.

O sentimento do planeta passa pelos dedos.

O toque da vida, a comunhão dos arvoredos.

Somos um mosaico caótico de finitos e vazios

Costurado por imponderáveis e utópicos desvios.

Ainda existe luz atrás da promessa cansada.

A felicidade de repente já está na gente.

Basta desatar os medos e humanizar os fios.

Na dúvida, deixa o amor guiar a caminhada.

( Poeta do Social )