quinta-feira, 29 de maio de 2008

MUDE O MUNDO: Sugestões Práticas (II)

11. Não tenha medo de realizar os seus sonhos.

12. Trate os outros como você gostaria de ser tratado.

13. Jogue sempre o lixo nos locais apropriados.

14. Não envelheça a criança que brinca dentro de você.

15. Procure ver e valorizar as qualidades das pessoas.

16. Conheça, defenda e divulgue os direitos humanos.

17. Respeite seus familiares e amigos como eles são.

18. Evite ofender, julgar e discriminar as pessoas.

19. Transforme as crises em oportunidade de superação.

20. Seja voluntário de alguma causa social ou ambiental.

terça-feira, 27 de maio de 2008

COMENTÁRIOS: O Maior Vendedor do Mundo


NONO PERGAMINHO - AGIREI AGORA

LIVRO: O Maior Vendedor do Mundo - AUTOR: Og Mandino


Meus sonhos são insignificantes, meus planos são poeiras, meus objetivos são impossíveis. Todos nada valem, a não ser seguidos por ação. Agirei agora.

Jamais existiu mapa, por mais cuidadosamente executado em detalhe e escala, que elevasse seu possuidor um só centímetro do chão. Jamais houve uma lei, conquanto honesta, que impedisse um crime. Jamais houve um pergaminho, mesmo como este que agora tenho nas mãos, que ganhasse um tostão sequer ou produzisse uma única palavra de aclamação. Somente a ação transforma o mapa, o papel, este pergaminho, meus sonhos, meus planos, meus objetivos em força viva.

A ação é o alimento e a bebida que nutrirá o meu êxito. Agirei agora. Minha acomodação, que me atrasa, nasceu do medo, e agora reconheço este segredo tirado das profundezas de todos os corações corajosos. Agora sei que para vencer o medo devo sempre agir sem hesitação e as hesitações do meu coração desaparecerão. Agora sei que a ação reduz o leão do terror à formiga da equanimidade.

Agirei agora. De hoje em diante, relembrarei a lição do vaga-lume que acende sua luz apenas quando voa, apenas quando está em ação. Tornar-me-ei um vaga-lume e, mesmo durante o dia, meu fulgor será visto, apesar do sol. Que os outros sejam como borboletas que alisam suas asas, mas dependem da caridade de uma flor para viver. Serei como o vaga-lume e minha luz iluminará o mundo.

Agirei agora. Não evitarei as tarefas de hoje e não as deixarei para amanhã, pois sei que o amanhã jamais chega. Deixe-me agir agora, mesmo que minhas ações possam não trazer felicidade ou êxito, pois é melhor agir e fracassar do que não agir e atrapalhar-me. A felicidade, em verdade, pode não ser o fruto colhido pela minha ação, mas sem ação todo fruto morrerá na vinha.
Agirei agora.

Agirei agora. Agirei agora. Agirei agora. De hoje em diante, repetirei estas palavras sempre e sempre, cada hora, cada dia, até que elas se tornem um hábito como minha respiração e as ações que se seguirem tornem-se tão instintivas como o piscar de meus olhos. Com estas palavras posso condicionar minha mente a executar tudo que seja necessário ao meu êxito. Com estas palavras posso condicioná-la a enfrentar todos os desafios que o fracasso evita.

Agirei agora. Repetirei estas palavras sempre e sempre. Ao acordar, eu as pronunciarei e pularei da cama, enquanto o fracasso dorme uma hora mais.
Agirei agora. Ao entrar na feira, eu as repetirei e imediatamente enfrentarei a primeira possibilidade, enquanto o fracasso pondera, ainda, se valerá a pena.

Agirei agora. Ao encontrar uma porta fechada, eu repetirei as palavras, e baterei enquanto o fracasso espera lá fora com medo e agitação. Ao me defrontar com a tentação eu as repetirei outra vez e agirei imediatamente para afastar-me da maldade. Agirei agora. Ao ser tentado a desistir e recomeçar amanhã, eu as pronunciarei e, imediatamente, agirei para consumar outra venda.

Agirei agora. Apenas a ação determina meu valor na feira e, para multiplicar meu valor, multiplicarei minhas ações. Andarei por onde o fracasso teme andar. Trabalharei enquanto o fracasso procura descanso. Conversarei enquanto o fracasso permanece calado. Visitarei dez clientes que podem comprar minhas mercadorias, enquanto o fracasso faz grandiosos planos para visitar um. Direi que está tudo consumado antes que o fracasso diga que é tarde demais.

Agirei agora. Pois o agora é tudo que tenho. O amanhã é o dia reservado para o trabalho do preguiçoso. Eu não sou preguiçoso. O amanhã é o dia em que o mau se torna bom. Eu não sou mau. O amanhã é o dia em que o fraco se torna forte. Eu não sou fraco. O amanhã é o dia em que o fracasso terá êxito. Eu não sou um fracasso.

Agirei agora. Quando o leão está faminto, ele come. Quando a águia tem sede, ela bebe. Se não agem, ambos correrão perigo. Sinto fome de êxito. Sinto sede de felicidade e paz de espírito. Agirei para não correr perigo numa vida de fracasso, de miséria e de noites indormidas.

Eu ordenarei e obedecerei às minhas próprias ordens. Agirei agora. O êxito não esperará. Se eu retardo, ele se compromete com outro e eu o perco para sempre.

Esta é a hora. Este é o lugar. Eu sou a pessoa certa.

Eu agirei agora.

MEUS COMENTÁRIOS:

A ação é o motor da vida humana. O conhecimento é importante e a atitude é fundamental, mas é a ação a força imprescindível que move o mundo. Este pergaminho de Og Mandino é um hino célebre em homenagem à virtude prática e indispensável do agir. A síntese desse manuscrito está representada com a máxima clareza no lema “agirei agora”. Mais do que palavras de ordem, “agirei agora” são convites à execução, não em um futuro qualquer, mas no instante presente.

Quantas vezes temos a impressão de parar um pouco no tempo, anestesiados por uma hesitação medrosa, preguiçosa e improdutiva? A solução para esses momentos de vacilação indesejável, de inércia existencial, tem um remédio simples, gratuito e extremamente eficaz: agir. Agir agora. Agir sempre. Agir a favor do tempo. Agir contra as desculpas. Agir com firmeza, convicção e energia para que possamos pensar, ser e sobretudo fazer coisas grandes e mesmo grandiosas.

Evidentemente, nem toda decisão pode ser imediatamente implementada. Quando se lida com processos coletivos, é necessário muitas vezes ouvir, consultar e debater as idéias e propostas conjuntas com as pessoas e as partes envolvidas. Porém, na grande maioria das ocasiões, nosso único e mais ferrenho obstáculo à ação não é nada mais do que a gente mesmo. Essa constatação confere efetiva relevância ao autor, quando diz que nossa acomodação foi parida pelo medo. Combatamos então esse medo acomodado; e priorizemos, antes de qualquer dúvida, a ação.

domingo, 25 de maio de 2008

MOTIVAÇÃO: O Poder do Amor

O amor cura as piores dores da vida. O amor é a fonte de união entre todos os seres vivos. Sem amor, o mundo se torna insensível, intolerante e praticamente inabitável. O amor não tem endereço, não tem cor e não tem limite. Devemos tentar sempre praticá-lo, a todo instante, em qualquer lugar e com qualquer pessoa. Não deixe que eventuais e passageiras dificuldades, problemas e insatisfações diminuam ou reprimam o patrimônio inesgotável, poderoso e permanente de amor que tanto inspira sua existência e engrandece o universo.

CIDADANIA: Nossos Direitos Humanos

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

APROVADA PELA ASSEMBLÉIA GERAL DA ONU NO DIA 10 DE DEZEMBRO DE 1948.

FONTE: http://www.onu-brasil.org.br

ARTIGO I.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

ARTIGO II.
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.

ARTIGO III.
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

ARTIGO IV.
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.

ARTIGO V.
Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

ARTIGO VI.
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.

ARTIGO VII.
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

ARTIGO VIII.
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

ARTIGO IX.
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

ARTIGO X.
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

ARTIGO XI.
1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

ARTIGO XII.
Ninguém será sujeito à interferência em sua vida privada, em sua família, em seu lar ou em sua correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

ARTIGO XIII.
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.
2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

ARTIGO XIV.
1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

ARTIGO XV.
1. Todo homem tem direito a uma nacionalidade.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.

ARTIGO XVI.
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
3. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado.

ARTIGO XVII.
1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

ARTIGO XVIII.
Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular.

ARTIGO XIX.
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

ARTIGO XX.
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

ARTIGO XXI.
1. Todo ser humano tem o direito de fazer parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.

ARTIGO XXII.
Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.

ARTIGO XXIII.
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses.

ARTIGO XXIV.
Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.

ARTIGO XXV.
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.

ARTIGO XXVI.
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

ARTIGO XXVII.
1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir das artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios.
2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica literária ou artística da qual seja autor.

ARTIGO XXVIII.
Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

ARTIGO XXIX.
1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

ARTIGO XXX.
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.

sábado, 24 de maio de 2008

FILME SOCIAL: A Corrente do Bem


FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: A Corrente do Bem.
DIRETOR: Mimi Leder.
GÊNERO: Drama.
ANO: 2000.
PAÍS: Estados Unidos
DURAÇÃO: 122 min.
ELENCO: Kevin Spacey, Helen Hunt, Haley J.Osment, Angie Dickinson, James Caviezel, Jay Mohr.

SINOPSE

Durante uma de suas aulas de Estudos Sociais, o professor Eugene Simonet (Kevin Spacey de "K-Pax , O Caminho do Bem") faz um desafio aos seus alunos: criar um projeto que mude o mundo.
Inspirado por este desafio, Trevor McKinney (Haley Joel Osment, de "O Sexto Sentido" e "A.I.-Inteligência Artificial") cria um jogo chamado "Pay it Forward", algo como "passe adiante". O jogo é bem simples: alguém ajuda três pessoas e cada uma dessas três deve ajudar mais três e assim por diante.
Trevor resolve colocar sua idéia em prática e inicia a "Corrente do Bem". Apesar dele achar que seu projeto não está surtindo efeitos, as pessoas a quem ele ajudou estão ajudando outras e a corrente está se espalhando, chegando até Los Angeles, onde o repórter Chris Chandler (Jay Mohr) resolve investigar para descobrir onde começou a idéia.
A iniciativa de Trevor, além de ajudar a várias pessoas, ajuda principalmente ao seu professor e a Arlene (Helen Hunt de "Always"), sua mãe, os quais, ao enfrentarem seus medos e limitações, começam a modificar suas vidas.

COMENTÁRIOS DIVERSOS

O filme é baseado no romance homônimo da escritora Catherine Ryan Hyde e nos transmite a bela mensagem da prática da caridade e de como o mundo seria um lugar muito melhor, se ao invés de violência, conseguíssemos implantar esta corrente.
O filme mostra também que apesar de simples, esta idéia exige muito esforço nosso, pois é preciso coragem e determinação para saírmos do nosso comodismo e passarmos a dar a mão ao outro. É a prática do fazer ao outro o que gostaríamos que nos fizessem.
Contando com a ótima atuação de um elenco maravilhoso, com destaque para o talentoso Haley Joel Osment (então com 12 anos), filme é muito bom, tanto pelo roteiro, como pelas reflexões a que nos leva, além do que, pode ser assitisdido por toda a família.
Recomendamos o filme e principalmente recomendamos que você passe a integrar a "Corrente do Bem". Para quem sabe, trazermos esta ficção para realidade e ajudarmos a transformar este planeta num mundo melhor.

FONTE: http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/filme27.html

É um filme maravilhoso, que nos inspira a trabalhar por um mundo melhor.
Este filme conta a história de um garoto que acredita que podemos mudar o mundo a partir da ação voluntária de cada um. (...)
O que mais chama a atenção neste filme é que ele mostra o quanto podemos fazer pelos outros e como isto se torna uma bola de neve ou um efeito dominó: a iniciativa de uma garoto acaba se espalhando pelo país inteiro.
Na nossa vida também é assim, temos um peso maior do que imaginamos na vida daqueles que nos cercam. É por isso que Joseph Campbell dizia: “Salve a si mesmo e salvará o mundo”. Cada pessoa que consegue superar suas dificuldades, mesmo sem querer, acaba inspirando, influenciando os demais.
Vale lembrar que influenciamos as pessoas (positiva ou negativamente!!!) pelo que fazemos e não pelo que falamos. Por isso, devemos ter o dobro de responsabilidade com o nosso comportamento/postura, porque, embora muitas vezes não notemos, estamos o tempo todo trocando experiências com os outros, educando e sendo educado por eles.
Para quem ainda não assistiu, vale a pena assistir. Para todos que viram, inspirem-se nesta idéia!
Eu também acredito que, se cada um fizesse a sua parte, construiríamos um mundo muito melhor. Vamos tentar?

AUTORA: Dora Guiseline
FONTE: www.doraguiseline.com

O conto do passarinho que traz água no bico para apagar o incêndio na floresta é de certa maneira revivido nesse filme, cuja mensagem é: você fazendo sua parte pode salvar o mundo, ou pelo menos deixá-lo melhor. "A Corrente do Bem" é um drama que traz conflitos cotidianos de pessoas normais.
(...) é uma forma de alertar o mundo que é tão simples ajudar o outro e que cada um de nós é responsável pelo mundo em que vivemos. Que cada qual deve fazer sua parte para que este seja melhor ou pior. Como relatei antes, o roteiro busca explorar problemas do dia a dia, os conflitos familiares, as rejeições por ser uma pessoa marcada por algum defeito, problemas com o vício, a violência urbana, a falta de amor e entendimento mútuo. Fatos que nos acompanham rotineiramente e que muitas vezes tomamos como naturalizados e não fazemos nada por pensar que cada um deve cuidar de si. Esquecemos que as pessoas precisam de nós para superar obstáculos.
Às vezes me pergunto o que realmente podemos definir como um drama? Simplesmente o fato de sairmos do cinema chorando ou totalmente emotivo? Ou será que a base que alimenta a película serve para refletirmos a vida e voltarmos nossos olhares para os problemas realmente focados no roteiro? Acredito que as duas coisas caminham bem juntas e Mimi Leder soube explorar isso muito bem em sua direção, mesmo com uma dosagem alta de apelo emocional. (...)

AUTORA: Sandra Kátia
FONTE: http://www.cinemacomrapadura.com.br/criticas/343

MENSAGEM: Os Cegos e o Elefante


LIVRO: Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico.
AUTORES: Henry Mintzberg, Bruce Ahlstrand & Joseph Lampel.
EDITORA: Bookman, 2000.
(pág.12)

Eram seis homens do Hindustão
Inclinados para aprender muito,
Que foram ver o Elefante
(Embora todos fossem cegos)
Que cada um, por observação,
Poderia satisfazer sua mente.

O Primeiro aproximou-se do Elefante,
E aconteceu de chocar-se
Contra seu amplo e forte lado.
Imediatamente começou a gritar:
“Deus me abençoe, mas o Elefante
É semelhante a um muro”.

O Segundo, pegando na presa,
Gritou, “Oh! O que temos aqui
Tão redondo, liso e pontiagudo?
Para mim isto é muito claro
Esta maravilha de elefante
É muito semelhante a uma lança!”

O Terceiro aproximou-se do animal
E aconteceu de pegar
A sinuosa tromba com suas mãos.
Assim, falou em voz alta:
“Vejo”, disse ele, “o Elefante
É muito parecido com uma cobra!”

O Quarto esticou a mão, ansioso,
E apalpou em torno do joelho.
“Com o que este maravilhoso animal
Se parece é muito fácil”, disse ele:
“Está bem claro que o Elefante
É muito semelhante a uma árvore!”

O Quinto, por acaso, tocou a orelha,
E disse: “Até um cego
Pode dizer com o que ele se parece:
Negue quem puder,
Esta maravilha de Elefante
É muito parecido com um leque!”

O Sexto, mal havia começado
A apalpar o animal,
Pegou na cauda que balançava
E veio ao seu alcance.
“Vejo”, disse ele, “o Elefante
é muito semelhante a uma corda!”

E assim esses homens do Hindustão
Discutiram por muito tempo,
Cada um com sua opinião,
Excessivamente rígida e forte.
Embora cada um estivesse, em parte, certo,
Todos estavam errados!

AUTOR DA FÁBULA: John Godfrey Saxe (1816-1887).

CONTO: Paradigmas do Medo


Noite sombria. Tempos difíceis. Multidões em desespero. O pesadelo não se resume mais à dimensão inconsciente do sono e às angústias conscientes da vigília. O pesadelo invadiu a realidade e não dispensa praticamente ninguém. Apenas 0,1% de toda a humanidade consegue se manter imune a tais influências, desde que a obediência seja total.

O que aconteceu com o planeta? Pergunta um desavisado extraterrestre que teve a ousadia de fazer uma incursão turística em nossas paragens. Todos compreendem o significado perfeitamente lúcido desta dúvida, mas é proibido respondê-la, sob pena de ser severamente punido e carregar seqüelas irreversíveis para o resto da vida.

Tudo aquilo que é falado é automaticamente captado pelo sistema de controle ideológico que governa a Terra, a partir de um sensor ultramoderno instalado na cavidade bucal de cada habitante. Qualquer palavra que ameace a “ética” do poder reinante implica na imediata perda da língua do infrator. É preciso pensar mil vezes antes de falar.

Se, mesmo assim, o sujeito rebelde, ainda que tornado mudo, insistir em protestar por escrito, o mesmo terá suas mãos duplamente amputadas. As leis totalizantes do sistema vigente são de fato tirânicas, imperdoáveis e insensíveis. Esse padrão cruel de censura e governabilidade conferiu à Terra o título de planeta campeão em índices de suicídio.

O princípio soberano que rege o comportamento, as relações, a auto-estima, as decisões e a felicidade das pessoas baseia-se na seguinte premissa: as pessoas são reconhecidas, valorizadas e amadas não pelo que elas são e sonham, mas pelo que elas têm e fazem. Essa é a lógica suprema que vem fundamentando as instituições e costumes do planeta.

O efeito prático dessa doutrina se manifesta com toda força na maneira como seus habitantes são classificados, rotulados e discriminados. Dessa forma, a população é rigorosamente enquadrada em três categorias bem distintas: animanos, humanos e superumanos. O dinheiro e a profissão constituem os fatores de exclusão ou inclusão.

Comecemos pela classe mais primitiva, impedida de qualquer direito de cidadania. Os animanos são uma simplificação literal do termo “animais humanos”. São pessoas (ou semipessoas, como lhes designam, vulgarmente, as outras classes) que ganham até dois salários mínimos por mês e que não possuem diploma universitário de graduação.

Já os humanos são aqueles que detêm uma renda comprovada de dois salários mínimos a um milhão de almeiros (unidade-padrão financeira), e que apresentam algum título de graduação. A partir desta classe, as pessoas podem pleitear a carteira de cidadão, o que lhes permite votarem, exercerem cargos de chefia e serem chamados pelo nome.

Por sua vez, a categoria dos superumanos restringe-se somente aos seres privilegiados que ostentam uma renda superior a um milhão de almeiros e que conquistaram o título acadêmico de doutores. Caso seus integrantes falem coisas indevidas, eles não perdem a língua, mas regridem à condição de inumanos, perdendo suas rendas e seu título.

Quando esse novo paradigma foi instituído, à luz daquela máxima que apregoa que as pessoas são respeitadas unicamente pelo que elas têm e fazem, espalhou-se a crença popular de que a alma das pessoas é determinada por seu patrimônio financeiro, fazendo então com que os ditos almeiros desbancassem o antigo apogeu dos dólares.

Esta divisão gera uma série de hábitos, tradições e condutas discriminatórias, que foram disseminadas de maneira coercitiva e se tornaram dogmas culturais inquestionáveis. Por exemplo, diferentemente dos cidadãos (humanos e superumanos), os inumanos são denominados friamente e legalmente por números, jamais por nomes próprios.

Vale a pena mencionar os tipos de vestuários, os quais simbolizam bem este regime de segregação. Os animanos são obrigados a usar roupas velhas, feias e rasgadas, enquanto que cabem livremente aos superumanos o uso de vestimentas novas, elegantes e coloridas. Já os humanos devem utilizar trajes básicos, pouco sofisticados e de uma cor só.

A religião, prática vedada aos inumanos, é estritamente materialista e funcional. A geração mais jovem costuma cultuar os deuses do mercado, como o deus-do-produto, o deus-do-serviço e o deus-do-consumo. Já a geração mais idosa gosta de reverenciar os deuses da profissão, como o deus-da-medicina, o deus-do-direito e o deus-da-engenharia.

Nunca a injustiça se banalizou tanto e se tornou tão hegemônica. O capitalismo cumpriu a sua pior missão. Adquiriu um estatuto divino, absoluto e sem precedentes. O novo milênio foi saudado pelas promessas de desenvolvimento sustentável. Porém, no limiar do século XXII, esse adjetivo se tornou uma piada sem graça, um consolo deveras impossível.

Depois que os paradigmas do medo assumiram seu império, o fim da Terra, a continuar nesse ritmo irrefletido, passou a ser uma questão de séculos. Nessa fatal conjuntura, só é permitido falar em desenvolvimento suportável. Professar anseios maiores é perigoso, pois pode ser interpretado de forma antipática pela censura, que não poupará línguas nem mãos.

terça-feira, 13 de maio de 2008

PENSAMENTOS: Frases Próprias (V)

PENSAMENTOS DE PABLO ROBLES – V DEZENA PUBLICADA (13/05/2008)

41. “Sonhar nos torna mais reais.”

42. “Um casal que se ama são como duas cores que, de tanto se combinarem e se transcenderem, conseguem até formar um arco-íris.”

43. “A mentira é uma verdade malandra, querendo furar fila”.

44. “Leio sempre e muito até fechar os olhos físicos, o que me ajuda, por outro lado, a acordar interiormente e ficar a cada dia menos cego frente às realidades da vida”.

45. “Não se preocupe se está sendo melhor ou pior que os outros. Concentre-se apenas no seguinte lema: se superar o máximo possível a cada dia.”

46. “Se você tem a oportunidade de trabalhar no que mais gosta, faça jus a isso com a maior gratidão e determinação possível, pois a grande maioria adoraria estar em seu lugar”.

47. “Não tema a doença corporal, pois ela geralmente é um recurso providencial convocado para fortalecer o espírito e revigorar a mente”.

48. “Não há ninguém normal que seja tão radicalmente egoísta que se recuse a fazer desinteressadamente o bem – de alguma forma, em algum lugar e com alguma freqüência”.

49. “Liderança é o exercício de ser grande sem jamais se impor perante os pequenos”.

50. “A doença mais mortífera da humanidade chama-se insensibilidade”.